sábado, 5 de julho de 2014

http://noticias.uol.com.br/ciencia/album/2014/07/03/astronautas-lavam-roupa-e-treinam-na-agua-em-preparacao-para-ir-ao-espaco.htm?abrefoto=9#fotoNav=6






Imagem 5/10: 2.jul.2014 - Takuya Onishi, engenheiro de voo da Agência Espacial Japonesa, pula em rio da região de Noginsk (a 60 km a leste de Moscou), na Rússia, durante treinamento que simula o pouso de uma cápsula espacial na água. Ele e mais dois astronautas treinam para futura missão à Estação Espacial Internacional Alexander Zemlianichenko/AP





Imagem 1/10: 2.jul.2014 - (Da esq. para dir.) O astronauta russo Anatoly Ivanishin, a engenheira de voo da Nasa Kathleen Rubins, e o engenheiro de voo da Agência Espacial Japonesa Takuya Onishi posam para foto antes de começar um treinamento no Centro de Treinamento Espacial Russo, na região de Noginsk (a 60 km a leste de Moscou). O treinamento vai simular o pouso de uma cápsula espacial na água. O trio participará de uma missão à Estação Espacial Internacional Alexander Zemlianichenko/AP



Imagem 6/10: 2.jul.2014 - Takuya Onishi, engenheiro de voo da Agência Espacial Japonesa, cai em rio da região de Noginsk (a 60 km a leste de Moscou), na Rússia, durante treinamento que simula o pouso de uma cápsula espacial na água. Ele e mais dois astronautas treinam para futura missão à Estação Espacial Internacional Alexander Zemlianichenko/AP
http://noticias.uol.com.br/ciencia/album/2014/07/03/astronautas-lavam-roupa-e-treinam-na-agua-em-preparacao-para-ir-ao-espaco.htm?abrefoto=9
Imagem 9/10: 2.jul.2014 - Funcionário do Centro de Treinamento Espacial Russo pendura uniformes do astronauta russo Anatoly Ivanishin, da engenheira de voo da Nasa Kathleen Rubins, e do engenheiro de voo da Agência Espacial Japonesa Takuya Onishi, que participam de treinamento na região de Noginsk (a 60 km a leste de Moscou), na Rússia. O exercício foi destinado a simular o pouso de uma cápsula espacial na água. O trio está sendo treinado para futura missão à Estação Espacial Internacional Alexander Zemlianichenko/AP

No RS, previsão para o final de semana é de tempestade "destrutiva"


Gato coloca crocodilo para correr

http://tvuol.uol.com.br/video/gato-coloca-crocodilo-para-correr-04020D9A3366C0895326



http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2014/07/1481520-premie-indiano-quer-limpar-rio-ganges.shtml

Autoridades localizam material radioativo que havia sido roubado no México

http://saude.terra.com.br/autoridades-localizam-material-radioativo-que-havia-sido-roubado-no-mexico,33124dc3ee207410VgnCLD200000b2bf46d0RCRD.html

sexta-feira, 4 de julho de 2014

http://noticias.uol.com.br/album/album-do-dia/2014/07/04/imagens-do-dia---4-de-julho-de-2014.htm?abrefoto=17
Imagem 17/36: Dois golfinhos-do-rio-da-prata, mais conhecidos como toninhas (Pontoporia blainvillei), foram encontrados mortos na manhã dessa quinta-feira (3) na Praia das Ruínas, em Peruíbe (135 km de São Paulo). Os animais, fêmeas, estavam prenhes. É o mesmo local onde outros sete mamíferos da mesma espécie haviam sido vistos no último dia 25. Segundo o biólogo Thiago Nascimento, do Aquário Municipal, os golfinhos se afogaram enquanto provavelmente tentavam se soltar de redes de pesca MAIS Thiago Nascimento/Aquário Municipal de Peruíbe

Pedra “passa raspando” em pessoas após implosão de prédio

Reprodução

Enchentes revelam sepulturas de vítimas da guerra da Bósnia

Piores inundações em mais de um século, mataram 51 pessoas e forçaram a evacuação de quase 150 mil na Sérvia, Bósnia e Croácia em maio
Foto: AFP
Os restos mortais de 24 pessoas, provavelmente de 

Chuva causa alagamentos e complica trânsito em Porto Alegre

http://noticias.terra.com.br/brasil/transito/chuva-causa-alagamentos-e-complica-transito-em-porto-alegre,1839ffbf65107410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html

Granizo e vento forte causam destruição em cidade do RS

http://noticias.terra.com.br/brasil/cidades/granizo-e-vento-forte-causam-destruicao-em-cidade-do-rs,0e8b9d672a107410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html

Temporal destrói casas e vira carreta no interior do RS

http://noticias.terra.com.br/brasil/cidades/temporal-destroi-casas-e-vira-carreta-no-interior-do-rs,a0a5722baa107410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html

Carreta tombou com a força do vento em Ibarama (RS)
Foto: Altemir Pasa / Especial para Terra
Um temporal com vento e granizo provocou 

Furacão Arthur avança para o nordeste dos Estados Unidos

http://noticias.terra.com.br/mundo/estados-unidos/furacao-arthur-avanca-para-o-nordeste-dos-estados-unidos,e109488275207410VgnCLD200000b1bf46d0RCRD.html

Regiões do estado da Carolina do Norte ficaram inundadas em decorrência do furacão Arthur, em 4 de julho 
Foto: U.S. Coast Guard / Reuters
O furacão Arthur, rebaixado à categoria um, mas 

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Número de pessoas fora de casa passa de 20 mil no RS; previsão é de chuvas

Lucas Azevedo
Do UOL, em Porto Alegre
Compartilhe70
 Imprimir Comunicar erro
O número de pessoas fora de casa devido às enchentes no Rio Grande do Sul não para de aumentar. Apesar da trégua da chuva nos últimos dias, importantes rios das regiões norte e oeste continuam acima de seus níveis. A preocupação agora é com o retorno da instabilidade no tempo, que deve agravar a situação em boa parte das 101 cidades atingidas pelas cheias.
Conforme o levantamento da Defesa Civil na manhã desta quinta-feira (3), 42 municípios já decretaram situação de emergência e dois estão em calamidade pública  (caso de Iraí e Barra do Guarita, no extremo norte). Ao menos 12 rodovias do Estado ainda enfrentam bloqueios pela chuva. 
Ao todo, são 5.191 pessoas desabrigadas (encaminhadas a abrigos municipais) e 16.737 desalojadas (que buscaram refúgio nas casas de familiares e amigos). A cidade com o maior número de vítimas da enchente é Itaqui, na fronteira Oeste. O rio Uruguai, que continua subindo, já tirou de casa 9.780 pessoas.
A preocupação da Defesa Civil é com o retorno da chuva. Uma frente quente está se formando e trará a instabilidade de volta ao Estado, especialmente nas áreas em que os rios estão acima de seus níveis. "Os índices pluviométricos não serão os mesmos registrados na semana passada e o início desta semana. Mas estamos com atenção redobrada nos municípios de Uruguaiana e São Borja, cidades em que o rio Uruguai está com seu nível elevado", avalia o subcoordenador da Defesa Civil Estadual, tenente coronel Ederson Franco.
Ampliar

Chuvas causam danos no Sul do Brasil63 fotos

57 / 63
29.jun.2014 - O governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, e o secretário de Estado da Defesa Civil, Rodrigo Moratelli, sobrevoaram o município de Rio do Sul, um dos atingidos pelas enchentes. Rio Grande do Sul e Santa Catarina já contabilizam 50.749 pessoas fora de suas casas devido às enchentes, enxurradas e inundações. Chove forte nos dois Estados há uma semana, a previsão é de melhorias temporárias e vento forte Leia mais Claudio Thomas/Secom
"Chove em diversas regiões, especialmente do centro para o norte do Rio Grande do Sul. Na metade norte, a chuva é localmente forte e com raios, não se descartando granizo isolado", destaca a meteorologista Estael Sias, da empresa de meteorologia MetSul. 
Para sexta-feira, a previsão é chuva de localmente forte a intensa, com risco de granizo isolado do centro para o norte do Estado. A frente quente se dirige ao sul do território gaúcho, onde deve atuar com força no final do dia. Já no sábado, o sol aparece com nuvens e forte calor na maioria das regiões, mas no extremo sul gaúcho, na fronteira com o Uruguai e na área sudoeste, na região de Uruguaiana - onde o rio Uruguai está acima de seu nível e continua a subir - , podem ocorrer períodos de chuva intensa e com possibilidade de temporais isolados.

Primeira morte

Nessa quarta-feira, foi confirmada a primeira morte devido às enchentes no Rio Grande do Sul. José Lindomar, 40, estava desaparecido desde a noite da última sexta-feira (27), em Jacutinga (386 km de Porto Alegre), pequena cidade de 3.700 habitantes, quase na divisa com Santa Catarina. 
O corpo do trabalhador foi encontrado por mergulhadores do 7º Comando Regional de Bombeiros do município de Passo Fundo, no leito do rio Jacutinga. O cadáver estava a cerca de um metro de profundidade, a aproximadamente dois quilômetros do local em que havia desaparecido.

Chuvas no Sul - 5 vídeos

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2014/07/03/numero-de-pessoas-fora-de-casa-passa-de-20-mil-no-rs-previsao-e-de-chuvas.htm
http://noticias.uol.com.br/ciencia/album/2014/07/01/veja-imagens-de-ciencia-do-mes-julho2014.htm?abrefoto=19
Imagem 19/21: SHOW PIROTÉCNICO - Uma galáxia localizada a cerca de 23 milhões de anos-luz de distância se tornou "palco" de um show pirotécnico. No lugar de papel, pó e fogo, este espetáculo de luz galáctica envolve um buraco negro gigante, ondas de choque e vastos reservatórios de gás. Esta queima de fogos galácticos está ocorrendo na galáxia NGC 4258, também conhecida como M106, uma galáxia espiral como a Via Láctea Nasa

Tempestade "Arthur" deve se transformar em furacão
4

Em Washington
Compartilhe1547
 Imprimir Comunicar erro
Ampliar

Fotos mostram a Terra vista do espaço93 fotos

93 / 93
A tempestade tropical "Arthur" se dirige rumo ao litoral da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, com ventos de 110 km/h e está "perto" de se transformar em furacão, segundo o Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC, sigla em inglês). O NHC informou em boletim que o centro da tempestade está localizado a cerca de 230 quilômetros ao sul-sudeste de Charleston, na Carolina do Sul. As autoridades americanas emitiram um alerta de furacão para a costa da Carolina do Norte, de Surf City até Duck, Pamlico Sound e a parte leste de Albemarle Sound Nasa/Reuters
A tempestade tropical "Arthur" se dirige rumo ao litoral da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, com ventos de 110 km/h e está "perto" de se transformar em furacão, informou nesta quinta-feira o Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC, sigla em inglês).

A primeira tempestade tropical da temporada de furacões na bacia do Atlântico também ameaça atrapalhar o feriado de 4 de julho, o Dia da Independência dos EUA, no litoral leste do país.

O NHC informou em seu boletim das 3h (de Brasília) que o centro da tempestade está localizado a cerca de 230 quilômetros ao sul-sudeste de Charleston, na Carolina do Sul.

As autoridades americanas emitiram um alerta de furacão para a costa da Carolina do Norte, de Surf City até Duck, Pamlico Sound e a parte leste de Albemarle Sound.

Também foi ativado um alerta de tempestade tropical para o sul de Santee River, na Carolina do Sul, até o sul de Surf City.

O centro da tempestade se encontra perto da latitude 30,9 norte e da longitude 79,1 oeste, movimentando-se para o norte a uma velocidade de 13 km/hora.

Espera-se uma mudança do sistema para a direção norte-nordeste ainda nesta quinta-feira, quando a tempestade se aproximar mais do litoral das Carolinas do Sul e do Norte durante o dia e a noite.

O NHC prevê um fortalecimento adicional da tempestade nas próximas horas, de tal forma que "Arthur" se transformaria ainda esta noite, ou na quinta-feira, no primeiro furacão da temporada na bacia do Atlântico.

A tempestade pode provocar ressaca nas zonas litorâneas com grandes ondulações que podem causar destruição, informou o centro meteorológico.

A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA (NOAA) prevê uma temporada de furacões menos ativa que o normal, com a formação de entre 8 e 13 tempestades tropicais, das quais 3 ou 6 podem se tornar furacões, com apenas um ou dois deles de grande categoria.
http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/efe/2014/07/03/arthur-deve-se-transformar-em-furacao-e-atrapalhar-feriado-nos-eua.htm

Airbag fica "impresso" em olho de motorista após acidente

http://economia.terra.com.br/carros-motos/airbag-fica-impresso-em-olho-de-motorista-apos-acidente,b424c701aadf6410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html


Córnea da motorista ficou marcada com o padrão das fibras de nylon do airbag
Foto: The New England Journal of Medicine / Reprodução
O airbag pode causar lesões nos olhos de 

terça-feira, 1 de julho de 2014

http://noticias.uol.com.br/ciencia/album/2014/07/01/veja-imagens-de-ciencia-do-mes-julho2014.htm?abrefoto=4#fotoNav=3
Imagem 3/8: LANÇAMENTO ADIADO - Um problema no fluxo de água obrigou a Nasa a adiar o lançamento de um satélite para medir os níveis de dióxido de carbono na atmosfera, o gás com maior incidência no aquecimento global. O satélite, denominado Orbiting Carbon Observatory-2 (OCO-2), deveria ser lançado às 9h56 GMT (6H56 de Brasília) da Base Vandenberg da Força Aérea, na Califórnia. Mas a operação foi interrompida 46 segundos antes do lançamento por um problema com o fluxo de água do foguete, segundo a Nasa MAIS NASA/ Bill Ingalls

Um Sistema Solar em miniatura

POR SALVADOR NOGUEIRA
01/07/14  00:01
Um grupo internacional de astrônomos identificou ao redor de uma estrela anã vermelha o que pode ser considerada uma réplica em miniatura do nosso próprio Sistema Solar.
Concepção artística do planeta Gliese 832c, membro de um sistema de configuração similar ao solar.
Concepção artística do planeta Gliese 832c, membro de um sistema de configuração similar ao solar.
Na região mais externa do sistema em torno da estrela Gliese 832, já se sabia existir desde 2009 um planeta análogo ao nosso Júpiter, que completa uma volta a cada 9,4 anos.
Agora, o novo achado: garimpando os dados brutos colhidos por telescópios em terra e reprocessando-os com técnicas mais sofisticadas de análise estatística, os pesquisadores liderados por Robert Wittenmyer, da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, encontraram o sinal de um segundo planeta, menor, na região mais interna do sistema: uma superterra ou, talvez mais provavelmente, um supervênus.
Esse segundo planeta teria no mínimo 5,4 vezes a massa da nossa Terra (daí o “super” na classificação) e completaria uma volta em torno de sua estrela a cada 36 dias. Em tese, ele está dentro da chamada zona habitável — região do sistema em que ele pode ter água em estado líquido na superfície. Poderia, portanto, ser adequado ao surgimento da vida.
“Dada a grande massa do planeta, contudo, é provável que ele seja envolvido por uma densa atmosfera — o que por sua vez poderia torná-lo inabitável”, escrevem os pesquisadores no artigo que relata a descoberta, aceito para publicação no “Astrophysical Journal”. “Nesse cenário, a atmosfera densa produziria um forte efeito estufa, aumentando a temperatura superficial o suficiente para provocar a evaporação dos oceanos, como se acredita que tenha ocorrido com Vênus muito cedo na evolução do Sistema Solar.”
É importante ressaltar que a essa altura é cedo para concluir que Gliese 832c (como o planeta foi batizado) é uma superterra ou um supervênus. Embora os autores da descoberta apostem que se trata de um mundo inabitável, um cálculo paralelo feito pela equipe do Laboratório de Habitabilidade Planetária da Universidade de Porto Rico em Arecibo sugere que, se o planeta tivesse uma atmosfera similar à da Terra, apenas proporcionalmente maior em razão da massa, sua temperatura média global seria de 22 graus Celsius.
Esse dado, por si só, foi o suficiente para o planeta entrar na terceira posição no ranking organizado por esse grupo de cientistas, em termos de sua potencial similaridade com a Terra. A essa altura, já são 23 os mundos listados como possíveis abrigos para a vida pela turma de Arecibo.
Duas coisas em particular entusiasmam o Mensageiro Sideral neste novo achado. Primeiro, com a descoberta, encontramos um sistema planetário que parece ter seguido a mesma história evolutiva do nosso. Até a descoberta dos primeiros mundos fora do Sistema Solar, os astrônomos imaginavam que esta fosse a receita padrão: planetas gigantes gasosos surgem na periferia do sistema, onde o gás que sobrou da formação da estrela central custa mais a dissipar, e planetas terrestres aparecem nas regiões mais internas, onde há predominância de silicatos (rochas) e pouco gás.
A realidade se mostrou mais variada que isso quando os primeiros exoplanetas em torno de estrelas similares ao Sol começaram a ser descobertos, em 1995. Alguns sistemas têm planetas gasosos numa região extremamente interna, onde em tese eles não poderiam surgir. Outros parecem ter apenas mundos rochosos, sem planetas gigantes. E outros parecem ter só um planetão numa órbita bem elíptica. Claramente, a essa altura, já sabemos que réplicas do Sistema Solar não são um desfecho obrigatório.
UMA CONFIGURAÇÃO AMIGÁVEL
Por que nos importamos em encontrar sistemas planetários semelhantes ao nosso? Não basta que existam mundos rochosos na distância certa da estrela para que a vida surja? Bem, talvez não seja tão simples assim.
O nosso bom e velho Júpiter, por exemplo, tem um papel preponderante para a manutenção das condições que temos na Terra. Simulações mostram que ele serve como uma espécie de escudo contra cometas que poderiam impactar com nosso planeta, desviando-os com sua gravidade poderosa. É fato que, de vez em quando, uma colisão dessas acontece. Mas seria muito mais frequente — talvez algo como um impacto a cada 100 mil anos — se não fosse por Júpiter.
Será que a vida só prospera em sistemas onde há um planeta gigante gasoso que exerça esse efeito protetor? Não sabemos. Fato é que Gliese 832b, o análogo de Júpiter daquele sistema, pode muito bem fazer esse serviço por lá.
Ainda não sabemos quão rara é essa configuração, encontrada aqui e em Gliese 832. Ainda existem viéses de detecção que dificultam a elaboração de estatísticas completas. Ou seja, não conseguimos dizer com que frequência estrelas similares ao Sol produzem sistemas similares ao solar. Mas encontrar alguns exemplares parecidos, como este de agora, ajuda a confirmar a ideia de que análogos do Sistema Solar não são um desfecho improvável do processo de formação planetária — embora decerto sejam menos comuns do que se imaginava antes da era dos exoplanetas.
O maior charme do sistema Gliese 832, contudo, é sua proximidade com a Terra. Ele está a “apenas” 16 anos-luz de distância. Muitos torcem o nariz e dizem: “Como se fosse possível ir até lá.” De fato, com as tecnologias atuais, uma viagem até lá, tripulada ou não, é impossível.
Entretanto, a essa distância, o Telescópio Espacial James Webb, com lançamento previsto para 2018, será capaz de analisar a atmosfera do planeta. E, a julgar pelo exemplo terrestre, a composição do ar pode perfeitamente trair a presença de vida. Ou seja, se Gliese 832c for um planeta de fato habitável (com vapor d’água na atmosfera) ou mesmo habitado (quem sabe com oxigênio fora de equilíbrio químico?), podemos saber disso antes que a atual década se esgote.
A pergunta “Estamos sós no Universo?” está cada vez mais próxima de ser respondida. Não sei quanto a você, mas eu me sinto privilegiado por viver exatamente nesta época em particular da história humana. Grandes descobertas nos aguardam.
http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2014/07/01/um-sistema-solar-em-miniatura/

  NASA se prepara para juntar duas partes principais para o Artemis II Core Stage Os técnicos estão se preparando para conectar duas partes ...