quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Em um projeto para levar à moda o cuidado com o meio ambiente, pesquisadores de faculdades de moda do Reino Unido criam um vestido que pode retirar poluentes do ar enquanto é utilizado.

O vestido foi chamado de Herself e foi produzido com um tipo de concreto flexível aplicado sobre um tecido convencional. Pode não ser muito confortável, mas salvar o planeta tem um custo. Ele faz parte do projeto Catalytic Clothing, uma parceria entre as Universidades de Sheffield e Ulster e da Escola de Moda de Londres, no Reino Unido.

O projeto é uma iniciativa para explorar como tecidos e roupas podem ser utilizados para retirar alguns poluentes do ar. É “altamente experimental”, como desta a página do projeto, mas visa um mundo em que as pessoas possam “respirar de uma forma mais bela”.

De acordo com o site Ecouterre, a tecnologia por trás do vestido ainda é um mistério. Sabe-se apenas que foi desenvolvido com spray de concreto e “tecnologia de purificação”. O site ainda apresenta um dado interessante: se 40 pessoas estiverem utilizando o vestido e passarem, em um minuto, em um espaço de 1 metro, seria possível purificar cerca de 2 metros cúbicos de ar.

Assim como lembra o site Dvice, vale destacar que o vestido serve para tirar a poluição do ar e não possíveis odores de quem o usa.

Para ver mais fotos do vestido acesse o álbum: HERSELF

Fonte: DPavani Geek

Lagoas de resíduos

Os iglus instalados para a bateria de testes. Para operar eles devem ficar totalmente submersos. [Imagem: Waste Compliance Systems Inc.

Pesquisadores da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, desenvolveram um novo sistema de tratamento de esgotos simples e barato e que tem a mesma eficácia das grandes instalações de tratamento.

Os iglus foram projetados para aliviar a carga de poluentes de lagoas usadas para tratar resíduos.

Pequenas comunidades usam lagoas de águas residuais como método primário de tratamento porque elas são simples para operar e baratas. As águas residuais são mantidas na lagoa por períodos que vão de um mês a um ano, para que os sólidos decantem.

A luz solar, as bactérias, o vento e outros processos naturais fazem o resto, limpando a água. Em comunidades maiores pode-se usar a aeração para otimizar o processo.

Os problemas surgem quando a comunidade cresce e a lagoa não dá mais conta do recado. A migração para uma estação de tratamento completa pode custar muito caro.

Iglus para bactérias

O Dr. Kraig Johnson e seus colegas desenvolveram então os iglus de tratamento de água, que oferecem uma grande superfície para o crescimento de bactérias.

O iglu fornece aos micróbios o ar e o ambiente escuro para que eles consumam os poluentes das águas residuais de forma contínua, com um mínimo de concorrência das algas que vivem nas lagoas.

Cada iglu consiste de um conjunto de quatro cúpulas de plástico, progressivamente menores, umas dentro das outras, cheias de embalagens plásticas para fornecer uma grande superfície para o crescimento bacteriano.

Eles são instalados em linhas, no fundo da lagoa, devendo ficar totalmente submersos.

Anéis de tubos perfurados soltam bolhas de ar através das cavidades entre as cúpulas.

Conforme o ar se move através das cúpulas, até sair por um furo no topo do iglu, ele não só fornece o oxigênio necessário para as bactérias, como também cria um movimento da água do fundo da lagoa em direção ao topo. Essa circulação garante que a água suja esteja sempre entrando no sistema e sendo tratada.

Estação de tratamento

Cada iglu consiste de um conjunto de quatro cúpulas de plástico, progressivamente menores, umas dentro das outras. [Imagem: Waste Compliance Systems Inc.

Cada iglu ocupa cerca de 10 metros quadrados no fundo da lagoa, criando uma área superficial para o crescimento das bactérias de quase 1.000 metros quadrados. O consumo de energia é de 75 watts por iglu, o que abre a possibilidade de sua alimentação por energia solar ou eólica.

Segundo os pesquisadores, a combinação da grande área superficial, com a aeração, a mistura constante e um ambiente escuro que inibe o crescimento das algas, tudo isso torna os iglus capazes de consumir poluentes em taxas comparáveis com as estações de tratamento tradicionais, que exigem instalações caras, grandes bombas e muita energia para funcionar.

“Os resultados deste estudo mostram que é possível economizar centenas de milhares, senão milhões de dólares, das comunidades que usam sistemas de lagoas, adaptando suas instalações de tratamento de águas residuais já existentes [para operar com os iglus],” explica Fred Jaeger, diretor da Wastewater Compliance Systems, uma empresa nascente que licenciou a tecnologia e irá começar a comercializar os iglus.

Fonte: Inovação Tecnológica

Cair de moto e esfolar-se todo não parece ser o cenário mais provável para o nascimento de um novo negócio.

Mas foi isto o que aconteceu com o francês Pierre-Henry Servajean.

O tecido combina as qualidades do jeans com a extrema resistência da fibra sintética espacial, produzindo uma roupa muito forte e que, ao contrário de outras soluções sintéticas, deixa a pele respirar. [Imagem: E-Squad]

“Eu percebi que tudo que eu tinha no corpo era perfeito – meu capacete, luvas, casaco – exceto o jeans. Eu tinha

equipamentos de segurança apropriados para cada parte do meu corpo, exceto para as minhas pernas,” conta ele.

Fibra espacial

Depois de uma pesquisa, o motociclista empreendedor descobriu que 75% dos seus colegas usam jeans em seus passeios de moto.

Um pouco mais de pesquisa e ele descobriu uma fibra chamada UHMWPE, que foi utilizada pela Agência Espacial Europeia (ESA) em 2007 para testar um conceito chamado “correio espacial”.

UHMWPE é uma sigla para Ultra High Molecular Weight Polyethylene – polietileno de peso molecular ultra elevado -, uma forma especial do conhecido polietileno, só que duas vezes mais forte do que o Kevlar®, e de 10 a 100 vezes mais resistente do que o aço.

Super jeans

Ao misturar as fibras do jeans comum com algumas fibras do polietileno espacial, Pierre-Henry conseguiu um tecido que combina as qualidades do jeans com a extrema resistência do novo material, produzindo uma roupa muito forte e que, ao contrário de outras soluções sintéticas, deixa a pele respirar.

No núcleo do tecido, o algodão é substituído pelas fibras de UHMWPE. No caso de um acidente, somente a camada externa do jeans se rasga, e a pele do motociclista não é atingida.

Pierre-Henry, que garante que o super jeans é uma combinação perfeita de conforto, durabilidade e resistência à abrasão, fundou uma empresa para comercializar sua ideia, em mais um exemplo da conversão das tecnologias espaciais em produtos de uso no dia-a-dia.

Para demonstrar a força do tecido e divulgar seu produto, Pierre-Henry lançou uma campanha publicitária que mostrou um jipe Hummer de 2700 kg sendo erguido com duas calças do super jeans.

O super jeans foi feito com polietileno de peso molecular ultra elevado, uma forma especial do conhecido polietileno, só que duas vezes mais forte do que o Kevlar®, e de 10 a 100 vezes mais resistente do que o aço. [Imagem: ESA

Correio espacial

O UHMWPE é tão forte e leve que foi escolhido em 2007 para produzir uma linha muito especial para o experimento YES2, que foi ao espaço na missão de microgravidade Foton-M3, da ESA.

Com meio milímetro de espessura, a linha feita com fibras de UHMWPE tinha 30 km de comprimento.

A linha desenrolou-se a partir do satélite, levando em sua extremidade uma pequena cápsula de reentrada, demonstrando que pequenas encomendas de um futuro “correio espacial” podem ser enviadas ao solo através de um mecanismo relativamente simples e barato.

Fonte: Inovação Tecnológica

Bom dia pessoal!

Abaixo um arquivo sobre Consolidação de Não-Tecido por Agulhagem.

Os autores deste trabalho são: Eduardo Alexandre Araujo, Guilherme Jordão Pavani, Márcio Benedito de Souza e Winston Pinheiro Claro Gomes.

Link: Trabalho de Consolidação de Não-Tecido por Agulhagem e Apresentação de Consolidação de Não-Tecido por Agulhagem.

Resumo:

“Este trabalho tem como objetivo apresentar a história do não tecido, definição formas de se obter e aplicações. No primeiro momento damos uma pequena introdução o que é não tecido, logo passamos a falar sobre a forma de consolidar o não tecido por agulhagem. Na pesquisa realizada, foi observado que a consolidação por agulhagem é um processo muito eficiente rentável. E que esta em caso tudo que usamos hoje, como sapatos, carros, bolinha de tênis e entre outros.”

RETIRADO>>> http://www.winstongomes.com.br/

Um comentário:

  1. Blog e Post bem interessante!!!

    Obrigado pelos créditos!!

    Atenciosamente,

    Equipe Winston Gomes!
    http://www.winstongomes.com.br

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